quinta-feira, 26 de maio de 2011

VII ENED

Prezados colegas,

A Região Escoteira do Piauí agradece a todos que enviaram suas sugestões para o ENED 2011, continuem mandando, o encontro é nosso e a comissão esta analisando com carinho cada uma.

O local e os valores já estão definidos e seguem abaixo para que todos comecem a se organizar (fazer a poupança) o edital com maiores detalhes e a ficha de inscrição serão divulgados no próximo mês de fevereiro.

Lembramos que a presença de todos, além de indispensável, será uma grande alegria para nós.



VII ENED – ENCONTRO NORDESTE DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES
TERESINA/PI – 16 a 18 de SETEMBRO DE 2011




Teresina é a única capital do Nordeste que não possui litoral. Mas o mar negado à cidade foi compensado pela natureza com dois rios generosos que a banham: o Parnaíba e o Poty. Por essa característica, há quem chame a capital piauiense de Mesopotâmia do Nordeste. A presença dos rios é marcante na vida dos teresinenses. A origem da cidade está ligada ao rio Poty, que deu nome à Vila Nova do Poty, depois denominada Teresina, em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II.

Na zona norte da cidade, os dois rios se unem e se transformam num só leito em direção ao Atlântico. O espetáculo, de rara beleza, forma o encontro das águas. No lugar há um parque ambiental, com mirante, para que a paisagem possa ser apreciada bem de perto. Lá também é possível encontrar algumas peças de cerâmica do rico artesanato de Teresina e um monumento que ilustra a lenda do Cabeça de Cuia, personagem do folclore local.

Além das águas, o verde é outro elemento natural que caracteriza a cidade, a tal ponto que fez com que o poeta Coelho Neto a batizasse carinhosamente de “Cidade Verde”.

A denominação tem sua razão de ser. Teresina é cercada por praças e parques arborizados com grande variedade de espécies. As plantas ajudam a amenizar o clima quente de uma cidade onde é sempre verão, embora haja uma estação chuvosa bem definida entre dezembro e abril. Mesmo com as chuvas, porém, há um calor constante aquecendo as ruas e o coração de um povo que é, acima de tudo, hospitaleiro.

Texto de Suzane Jales extraído da Revista Fácil


LOCAL:

CASA DE RETIROS SANTO AFONSO RODRIGUES, localizada na Rodovia PI 112, Km 9 – Socopo -Teresina, PI – Cep. 64070-970. É um espaço cercado de área verde onde são realizados encontros e retiros.




A taxa cobrirá os seguintes custos:

Organização do Evento;
Material de expediente, didático e de apoio;
Transporte relativo aos traslados locais
Transporte do city tour na cidade;
Participação no Evento, Alimentação (café da manhã, almoço e jantar), iniciando com o jantar do dia 16/09/11 e terminando com o almoço do dia 18/09/11.

Observações:

Taxas pagas não serão devolvidas, podendo ser transferidas desde que avisado com antecedência de 30 dias da data do evento.

Poderão participar Sêniores e Pioneiros no evento Fórum de Jovens Líderes, evento paralelo ao VII ENED.

Sempre Alerta para Servir!


Maiores Informações
Hilda Almeida
Membro da Comissão Organizadora do VII ENED.
E-mail – hildamcpa@bol.com.br
Fone: (86) 3236-4224/9925-6503

Aniversário do 20º GEJORNA



O 20º Grupo Escoteiro José Ribamar Nascimento estará comemorando os seus 27 anos de muito trabalho em prol do Movimento Escoteiro no Maranhão.



A festa será no domingo, dia 29/05/2011, com a tradicional feijoada na sede do Grupo (Maçonaria do Bequimão - Em frente a Loja Gabriela).
Como parte das comoerações neste dia o grupo irá também inaugurar a sua biblioteca.
VAMOS LÁ!!!

III Grande Jogo Escoteiro




  • Local: Escola Modelo, localizada na Praça Edu Lobo(Centro, ao lado do Seminário Santo Antônio).
  • Horário: das 14 às 18 horas,
  • Taxa de participação jovens/adultos: R$ 5,00 (cinco reais)
  • Data final para inscrição: 21 de maio/2011
  • Data final para depósito na conta da UEB/MA: 23 de maio
  • Tarefa Social (prévia): Arrecadação de alimentos para uma Instituição carente.

  • PARTICIPE!

    História de B.P

    Robert Stephnson Smith Baden Powell, nasceu em Londres, a 22 de Fevereiro de 1857 e foi o quinto dos sete filhos do casal Baden Powell. Seu pai, Reverendo H.G. Baden Powell era pastor da igreja anglicana, sua mãe, Henriqueta Smith era filha do Almirante Wiliam Smith. O pequeno BP conhecido entre os familiares e amigos por Ste, era uma criança magra, nervosa, rosto miúdo, inteligente e esperto.

    O pai morreu quando BP tinha ainda 3 anos, ficando a sua mãe com sete filhos para criar: o mais velho com 12 anos e o mais novo somente com um mês de vida.

    Henriqueta não se apavorara com esta difícil missão, assumindo o papel de mãe meiga, mas ao mesmo tempo enérgica e forte. No tempos livres ela gostava de levar os filhos a passear pelos bosques, explorando a natureza e descobrindo em conjunto os segredos dos animais de das plantas. Entregou a cada filho uma porção de horta para que a cultivassem; depois todos comiam o que cada um produzia. O irmão mais velho de BP, Warington, era muito aventureiro levando muitas vezes o jovem Ste com ele. Recorda BP: “...à noite acampávamos ao ar livre e cozinhávamos as nossas refeições, adquirido os víveres nas fazendas e nos lugares por onde passávamos ... também pescávamos muito ”. BP regressava de férias com os joelhos arranhados, com calos nas mãos e os músculos fortalecidos, mas sobretudo com muitas aventuras vividas em contacto com a natureza e muitos conhecimentos e recordações da flora e da fauna da região.

    Logo na escola primária BP escreve a seguinte frase “Quando for grande farei com que os pobres sejam tão ricos como nós, eles devem, como nós, ter o direito à felicidade”.

    Mais tarde Ste ingressa na escola de Chaterhouse (1870), em Londres. BP era um aluno médio, mas com grande propensão para o desenho, teatro, desporto (futebol) e ciências naturais. Ste, adorava passar horas a fio na pequena mata de Chaterhouse a observar e conviver com os animais e com as plantas.

    O director do colégio afirmava “este rapaz vale mais do que o seu trabalho de classe faz supor”

    Terminado o colégio BP tinha que escolher uma carreira. Com 19 anos sonhava com novas aventuras e viagens, quis por isso ser missionário; sua mãe foi claramente contra e conseguiu convence-lo a não o fazer. Robert escolhe então a carreira militar.

    No exame de admissão para o exército, entre 700 candidatos, foi classificado em 2º lugar para cavalaria e em 4º lugar para infantaria. Devido a esta brilhante classificação ficou isento de treino militar. o que lhe deu dois anos de avanço.

    Em 11 de Setembro de 1876, Baden Powell foi nomeado Sub-Tenente (Alferes) do regimento Hussards nº 13 que cumpria uma missão na Índia. Em 6 de Setembro do mesmo ano já estava em Bombaim.

    O seu desempenho neste regimento foi bastante bom e em 1883, com apenas 26 anos foi promovido a capitão.

    Em 1886 partiu para a Rússia com o seu irmão, oficial da polícia escocesa, para serviço de espionagem militar, onde viveu inúmeras aventuras, tendo inclusivamente experimentado o cativeiro, do qual conseguiu escapar.
    Em 1887, os Zulos revoltam-se e BP, nesse momento na África do Sul é escolhido para acompanhar o Major McKean numa missão com o objectivo de socorrer os ingleses e esmagar a revolta dos Zulos. Nessa sangrenta batalha com os Zulos, BP jamais esqueceria o INGONYAMA (o célebre coro dos zulos em marcha) e para sempre ficou marcado por aquele enorme massacre, onde a nobreza e a coragem dos zulos foi impotente contra o poder bélico britânico.
    Os feitos e as aventuras militares de BP não pararam, o seu sucesso com as ferozes tribos dos guerreiros Achantis e com os selvagens Matabeles não deixou ninguém indiferente. Os indígenas tinham-lhe tanto medo que lhe chamaram IMPISA – o lobo que não dorme; por causa da sua audácia, da sua habilidade de explorador e da sua perícia em seguir pistas. As promoções de B-P, eram tão frequentes que em 1899, aos 32 anos era já coronel.





    “O Cerco de Mafeking”

    Em 1899 era grande a agitação na África do Sul. As relações entre os Ingleses e o Governo da república do Transval, tinham chegado ao ponto de ruptura. B-P recebeu ordens para formar dois batalhões de carabineiros montados e dirigir-se a Mafeking, pois afirmava-se que "quem possuísse Mafeking teria nas mãos as rédeas da África do Sul".
    Mafeking era uma vilória, mas era um importante ponto estratégico pois possuía uma linha de comboio. A BP foi dada a missão de defender Mafeking dos Boers (colonos brancos da África do Sul de descendência holandesa). Quando começou o cerco desproporção de forças era enorme (1 para 9). Confrontado com esta escassez de efectivos, Robert lembrou-se de utilizar em pequenas tarefas os rapazes e adolescentes a partir dos nove anos. Muitos deles tinhas bicicletas e puderam servir de estafetas, mensageiros para a distribuição do correio, sentinelas e muitos outros serviços, que desempenhavam com coragem e grande risco. Os êxitos destes rapazes entusiasmou Baden Powell.
    Durante 217 dias B-P defendeu Mafeking resistindo ao gigantesco cerco imposto pelos Boers, até que no dia 18 de Maio de 1900 lhe chegaram reforços. A cidade nunca foi tomada. BP era agora um herói militar conhecido em toda a Inglaterra. Com este retumbante sucesso, Baden Powell foi promovido a General com apenas 43 anos de Idade (O general mais novo do império).






    Foi como herói de homens e de rapazes que em 1901 regressou da África do Sul à Inglaterra, para ser cumulado de honrarias e para descobrir, com grande espanto seu, que a sua popularidade se estendera ao seu livro "Aids to Scouting", destinado ao exército. Estava a ser usado como livro de texto nas escolas masculinas.
    B-P viu nisto um chamamento especial. Compreendeu que tinha agora excelente ocasião para ajudar os rapazes da sua pátria a converterem-se em jovens fortes. Se um livro sobre exploração destinado a homens havia atraído tanto os rapazes, quanto mais os atrairia um livro escrito para eles.
    Pôs mãos à obra, aproveitando as suas experiências na Índia e na África, entre os Zulos e outras tribos selvagens. Reuniu uma biblioteca especial de livros, que leu, a respeito da educação dos rapazes através dos tempos – desde os Espartanos, antigos Bretões, Peles Vermelhas, até aos nossos dias.
    Lenta e cuidadosamente B-P foi desenvolvendo a ideia do escotismo. Para ter a certeza de que daria resultado, no verão de 1907 levou consigo um grupo de 20 rapazes para a Ilha de Brownsea, para realizar o primeiro acampamento escotista de todos os tempos. Este acampamento foi um grande êxito.

    A seguir nos primeiros meses de 1908, publicou em seis prestações quinzenais, ilustradas por ele próprio, o seu manual de instrução Escotismo para Rapazes, sem imaginar que este livro iria desencadear um movimento que haveria de afectar os rapazes do mundo inteiro.
    Mal Escotismo para Rapazes começara a aparecer nas livrarias e nos quiosques, começaram a surgir patrulhas e grupos escotistas, não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países.
    A obra cresceu cada vez mais e em 1910 tomara já tais proporções, que B-P, compreendeu que o escotismo ia ser a obra da sua vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que poderia fazer mais pela sua pátria educando os jovens formando-os como bons cidadãos, do que instruindo alguns homens para serem bons soldados.
    Abandonou o exército e embarcou na sua segunda vida, como ele lhe chamava – vida de serviço para o mundo por meio do escotismo.
    A sua recompensa teve-a na expansão do escotismo, no amor e no respeito dos rapazes de todo o mundo.
    Em 1912 empreendeu uma viagem à volta do mundo para visitar os escoteiros de muitos países. Foi este o primeiro começo da fraternidade mundial escotista. Em 1920, reuniram-se em Londres, vindos de todas as partes do mundo, muitos escoteiros para formarem a primeira reunião internacional escotista – o primeiro jambori mundial.
    Na última noite desse jambori, em 6 de Agosto de, B-P, foi proclamado e aclamado Escoteiro Chefe Mundial.

    No dia em que o movimento escotista fez 21 anos de idade, contava mais de dois milhões de membros, em praticamente todos os países do mundo. Nessa altura B-P recebeu do seu rei Jorge V, a honra do baronato com o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell…Todavia para os escoteiros será sempre "B-P Escoteiro Chefe Mundial".
    O primeiro Jambori mundial, foi seguido de muitos outros. Mas os jamboris foram apenas parte do seu esforço para constituir a fraternidade mundial do escotismo. B-P viajou muito em prol do escotismo, correspondia-se com os dirigentes escotistas de muitos países e continuava a escrever sobre assuntos escotistas, ilustrando os seus livros e artigos com os seus próprios desenhos.

    Quando finalmente, chegado aos 80 anos as forças lhe começaram a faltar, voltou para a sua terra amada em companhia de sua esposa, que fora colaboradora entusiástica de todos os seus trabalhos e que além disso, era chefe das Guias – Obra também criada por Baden-Powell.
    Instalaram-se no Quénia, num lugar tranquilo, com uma magnifica perspectiva de milhas de florestas e montanhas cobertas de neve.
    Aí faleceu a 8 de Janeiro de 1941 – pouco mais de um mês antes de completar 84 anos.

    História do Escotismo

    Na Ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, Inglaterra, Baden-Powell realizou um acampamento com vinte jovens, de 12 a 16 anos de idade, no qual ensinou técnicas como primeiro socorros, observação, segurança, orientação, etc. Como símbolo do grupo, levavam aqueles jovens uma bandeira verde com uma flor-de-lis amarela e preta no centro.

    Entusiasmado com os bons resultados deste acampamento, Baden-Powell começou a escrever o livro Escotismo para Rapazes, que foi publicado em 1908, inicialmente como seis fascículos, de janeiro a maio, vendido em bancas de jornal. Em maio do mesmo ano, foi editado como livro com ligeiras modificações.

    A recepção das idéias de Baden-Powell foi tanta que, em poucas semanas, centenas de Patrulhas Escoteiras estavam formadas, praticando Escotismo. Rapidamente o movimento se espalhou por vários países do mundo, chegando à América do Sul em 1908, ao Chile.

    Em 1909, mais de 10.000 jovens realizaram uma exibição de suas perícias escoteiras no famoso Palácio de Cristal, em Londres. Nem mesmo a chuva e o frio, naquela manhã do dia 4 de setembro, puderam arrefecer o entusiasmo deles. Nesta reunião histórica, os rapazes formavam a maioria.

    Temendo a degeneração das suas idéias, e verificando a necessidade de integrar todos dentro de um movimento que crescia rapidamente, Baden-Powell passou a dedicar-se à organização do Movimento Escoteiro, que não era sua proposta original. Desliga-se do Exército, em 1910, e ingressa no que chamou de sua "segunda vida", dedicada ao crescimento e fortalecimento do Escotismo.

    Ainda em 1910, é criado o Escotismo do Mar, bem como surgem dentro do Movimento as "Girls Guides", ou seja, as Guias Escoteiras. A partir de 1912, Baden-Powell passa a viajar pelo mundo divulgando e unindo o Escotismo, que se desenvolve agora como uma "Fraternidade Mundial". Também em 1912, foi publicado o primeiro Manual das Guias, "Como as Moças podem ajudar o Império…" escrito por Agnes Baden-Powell.

    Foi em 1916 que, a pedido das crianças menores que queriam fazer parte do Movimento Escoteiro, Baden-Powell criou o Ramo Lobinho, baseado no Livro do Jângal, de Rudyard Kipling, com auxílio de sua irmã, Agnes.

    Em 1917, é constituído informalmente o primeiro Conselho Internacional da Associação de Guias da Inglaterra, e, no ano seguinte, é publicado o texto base do Guidismo, escrito por Baden-Powell, especialmente para as guias.

    O Escotismo recebe de William F. de Bois Mclaren uma área de terra, na floresta de Epping, arredores de Londres, onde se instala Gilweel Parko centro de formação de chefes escoteiros (o curso passa a ser chamado de curso para Insígnia da Madeira. Os que completam o curso recebem um colar de contas e um lenço com um pedaço de tecido atrás com a trama característica do clã dos McLaren). Em 1930, Lady Olave Baden-Powell é aclamada Chefe Guia Mundial, função que exerceu até 1976, quando veio a falecer.

    A última presença pública de Baden-Powell para os escoteiros foi em 1937, no Quinto Jamboree Mundial em Vogelezang, Holanda, depois do que viajou para o Quênia, onde fixou residência a partir de 1938 juntamente com Lady Olave. Morre nesse local.

    A principal organização representativa internacional é a Organização Mundial do Movimento Escoteiro (OMME), WOSM em inglês. O Escotismo é o maior movimento organizado de educação não-formal. Em setembro de 2005, as estatísticas apontam o Escotismo presente em 216 país e territórios, com um total de 28 milhões de filiados, havendo apenas seis países sem escotismo. Já passaram pelo Movimento Escoteiro mais de 300 milhões de jovens desde a sua criação na Inglaterra. Em 2007, será realizado o Jamboree Mundial do Centenário na Inglaterra.

    História do Escotismo no Brasil

    Em 1907, ano que o movimento escoteiro (Scouting for Boys) havia sido fundado, muito Oficiais e Praças da Marinha Brasileira estavam na Inglaterra e vários se impressionaram com esse novo método de educação complementar que Baden Powell havia idealizado. Entre eles estava o Suboficial Amélio Azevedo Marques que ingressou seu filho, Aurélio, em um Grupo Escoteiro local sendo assim o primeiro escoteiro brasileiro.

    O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, por intermédio desses marinheiros e oficiais de nossa Marinha, que trouxeram consigo uniformes escoteiros e o interesse de semear o movimento escoteiro no Brasil.No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam chegado ao Brasil.Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de boys Scouts do Brasil.

    A partir de 1914, surgiram em outras cidades vários núcleos, dos quais o mais importante foi a ABE - Associação Brasileira de Escoteiros, em São Paulo, fundada em 29 de novembro, com o apoio de pessoas importantes tais como respeitados Diretores de e estabelecimentos de ensino, Secretários de Justiça e de Segurança Pública de Estado e pessoas que foram fundamentais para a consolidação do escotismo no Brasil, como o Dr. Mário Cardim, que concretizou a idéia de criar a ABE e tomou a frente para a preparação das pessoas, regulamentos e estatutos.Documentos comprovam que a ABE já mantinha Tropas Escoteiras em alguns Grupos Escoteiros em diversos Estados.

    Em 1915 uma proposta para reconhecer o Escotismo como de Utilidade Pública resultou no Decreto do Poder Legislativo nº 3297, sancionado pelo Presidente Wenceslau Braz em 11 de junho de 1917 que no Art. 1º estabelecia: "São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de escoteiros com sede no país." Em 1921 é fundada no Rio de Janeiro a Confederação Brasileira das Escoteiros do Mar.

    O Movimento Escoteiro no Brasil, porém, só veio a ganhar amplitude nacional com a fundação, em 1924, no Rio de Janeiro, da UEB - União dos Escoteiros do Brasil. A UEB foi criada por iniciativa da Confederação do Escoteiros do Mar, Associação de Escoteiros Católicos, Federação do Escoteiros do Brasil e Federação dos Escoteiros Fluminenses. Seu trabalho era de unificar os grupos e núcleos escoteiros dispersos no país.

    Em 1928 a UEB foi reconhecida como instituição de utilidade pública e como dirigente do Escotismo Nacional pelo Governo Federal.De 6 a 13 de março de 1945 é realizada a primeira Assembléia Nacional Escoteira. No ano de 1946, a UEB é reconhecida pelo Governo Federal como instituição destinada á educação extra-escolar.Um ano após,de 19 a 26 de junho, foi inaugurado o Campo Escola Nacional em Itatiaia com a realização do primeiro Curso Básico para Chefes Escoteiros.Em 22 de abril de 1950 foi aprovada, pela 6º Assembléia Nacional Escoteira, a unificação do Movimento Escoteiro.

    Em 1956, na Assembléia Nacional Escoteira, são aprovados os novos estatutos da UEB.Dois anos depois, Lady Baden-Powell visita o Brasil.A UEB autoriza, em 1968, o primeiro Clã misto.É realizado, em 1981 o IV JamboreePanamericano em Porto Alegre.No ano de 1996 é aprovada a implantação de tropas mistas nos Ramos Escoteiros e Sênior.Em 1998 há a realização do 1º Jamboree Nacional, em Navegantes-SC, que ocorreu de 25 a 31 de janeiro.

    Sinais de Pistas

    Nós e Amarras




    Nó Direito

    Utilizado para unir dois cabos de mesmo diâmetro e para finalizar algumas amarras. Não deve ser utilizado para montanhismo ou rapel.



    Nó de Escota



    Usa-se para unir dois cabos de bitola diferente ou para fixar um cabo a uma argola.




    Volta do Fiel




    Chamado simplesmente de fiel este nó é a forma mais rápida de se fixar a corda, podendo ser reajustado ou desfeito com facilidade. Muito utilizado para iniciar uma amarra e segurar a corda atada á um poste. Não corre é resistente e seguro com um bom arremate de segurança na ponta.



    Nó de Correr



    Utilizado para arrematar provisoriamente a ponta de um cabo. Quando feito em laçada pode ser utilizado na cintura com um mosquetão em escaladas.






    Nó de Aselha






    É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Difícil de ser desfeito quando tencionado porém muito rápido de ser feito.



    Volta da Ribeira













    Utilizado para prender uma corda a um bastão, tronco, galhos, etc. É necessário manter este nó sob tensão.





    Volta Redonda





    Utilizado para prender uma corda a um bastão. É um nó muito útil, não se desfaz facilmente, bom para esticar toldos ou barracas.




    Volta do Salteador





    Utilizado para prender uma corda a um objeto, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó. Serve para descermos de uma arvore, escarpa ou barranco. É um nó extremamente perigoso, deve estar bem feito e ajustado quando utilizado para descermos com ele.





    Balso Pelo Seio





    Este nó forma uma laçada dupla. É uma boa cadeira porque é possível sentar-se confortavelmente nele. Muito útil para subir ou descer uma pessoa ou volume. Geralmente se faz no meio da corda e é considerado um nó de salvamento. Nesse caso, lance a corda para a pessoa já com o nó feito para poder içá-la com segurança.




    Lais de Guia








    Utilizado para formar uma alça que não corre. É um nó para salvamento. Tem a vantagem de poder ser feito utilizando apenas uma das mãos. Útil quando precisamos usar uma das mãos para se agarrar num barranco, ou como se estivesse caído dentro de um buraco com o braço quebrado. Nesse caso o faremos em volta de nosso tronco para que uma outra pessoa possa nos içar com segurança. Quando for içar alguém, lance a corda com o Lais de Guia já feito.



    Nó de Catau







    Utilizado para reduzir o tamanho de uma corda sem cortá-la, ou para para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. Atua com forte tensão e quando o uso for permanente se reforça com um cote nos extremos.





    Nó de Pescador






    Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.








    Nó de Arnez









    É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda sem utilizar as pontas.



    Cadeira de Bombeiro







    É um nó simples e rápido de atar quando se precisa subir ou descer uma pessoa de uma árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, porém mais utilizado em caso de emergência ou quando a altura não oferece grandes riscos. Para estes casos, existem cadeiras mais elaboradas e seguras.






    Amarra Diagonal







    Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. É muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unindo a ponta final a inicial com um nó direito.






    Amarra Quadrada








    Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobra desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.




    Amarra Tripé








    Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outra finalidade. A amarra de tripé é feita iniciando com uma Volta da Ribeira ou Volta do Fiel, passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.









    História do Grupo

    Chefia do Grupo

    teste

    Diretoria do Grupo

    Teste

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    Canções

    CANÇÃO DA PROMESSA

    Prometo nesse dia cumprir a lei
    Sou teu escoteiro, senhor e rei
    Eu te amarei para sempre cada vez
    mais senhor minha promessa protegerás
    da fé eu sinto orgulho ,quero viver
    tal como ensinaste, até morrer

    com alma apaixonada, servi - la - ei
    ó minha pátria amada fiel serei

    a promessa que um dia fiz junto a ti
    para toda vida a prometi .

    CANÇÃO DA DESPEDIDA

    Porque perder as esperanças
    de nos tornar a ver ?
    Porque perder as esperanças
    se a tanto querer ?
    não é mais que um até logo
    não é mais que um breve adeus
    bem cedo junto ao fogo
    tornaremos a nos ver .
    com nossas mãos entrelaçadas ao
    redor do calor
    formemos nesta noite um circulo
    de amor .
    pois o senhor que nos protege e
    nos vai abençoar
    um dia certamente vai de novo
    nos juntar .

    O CUCO

    Da Noruega distante
    Veio esta canção
    Cante cuco uma vez
    Preste bem atenção
    Oi-a tiria-oi-a
    Tiria-oi-a cuco
    Oi-a tiria-oi-a
    Tiria-oi-a cuco
    ( vai aumentando o número de cucos)

    O MAR ESTAVA SERENO

    O mar estava sereno, sereno estava o mar,
    O mar estava sereno, sereno estava o mar,
    Vamos ver lá luna, lá luna, lá luna.
    Vamos ver lá luna, lá luna, lá luna.
    Vamos ver lá luna, lá luna, lá luna.
    Vamos ver lá luna, lá luna, lá luna.

    Ao cantar o mar estava sereno, repetir com as vogais

    BRILHA A FOGUEIRA

    Brilha fogueira ao pé do acampamento
    Para alegria, não há melhor momento.
    Velhos amigos, não perdem a ocasião
    De reunidos cantar uma canção...

    Hey Stodola, Stodola, Stodola pumpa,
    Stodola pumpa, Stodola pumpa,
    Stodola, Stodola, Stodola pumpa,
    Stodola pumpa pum pa pum.

    No acampamento, que faz o escoteiro?
    Muito trabalha durante o dia inteiro
    Mas quando a noite já trouxe a escuridão
    Acende o fogo e cante uma canção.

    Hey Stodola, Stodola, Stodola,
    ...

    ESPIRITO DE "BP"

    De BP trago o espírito sempre na
    mente, sempre na mente
    de BP trago o espírito sempre na
    mente estará
    de BP trago o espírito
    no coração, no coração
    no coração estará
    de BP trago o espírito
    junto de mim ,junto de mim
    de BP trago o espírito
    junto de mim estará
    de BP trago o espírito
    sempre na mente, no coração
    junto de mim, estará
    de BP trago o espírito
    sempre na mente estará .

    Alabum

    Alabum, ticabum
    Alabum, ticabum
    Alabum, ticauaca,
    ticauaca, ticabum

    Ahã
    Oh yes
    Mais uma vez...

    (bem alto, bem
    baixo, bem fino,etc.)

    Tche, Tche, Colê

    Tche, Tche, Colê
    Tche, Tche, Colissa
    Lissa, Lissa, Lissa, Mana
    Ô, No, No, Tche
    Tche!
    (Variando: forte, fraco, devagar, rápido, em cima, embaixo etc)

    CAVALOS TROTANDO

    Quando se quer o frio espantar
    Põe-se os cavalos todos a trotar
    Cavalos trotando uma pata
    Cavalos trotando duas patas
    Cavalos trotando três patas
    Cavalos trotando quatro patas
    Cavalos trotando cabeça
    Cavalos trotando pulando

    A árvore da montanha

    A árvore da montanha, olêiaô
    E a árvore da montanha, olêiãô
    Esta árvore tinha um galho, oh que galho, belo galho, ai ai ai que amor de galho...
    O galho da árvore...
    E a árvore damontanha, olêiaô
    E a árvore da montanha, olêiaô

    Este galho tinha um broto, oh que broto, belo broto, ai ai ai que amor de broto...
    O broto do galho, o galho da árvore

    E a árvore da montanha...
    Este broto tinha uma folha, oh que folha....
    a folha do broto, o broto do galho, o galho da árvore...

    E a árvore da montanha...
    Esta folha tinha um ninho, oh que ninho, belo ninho, ai ai ai...
    O ninho da folha, a folha do broto, o broto do galho, o galho da árvore...
    E a árvore da montanha...
    Este ninho tinha um ovo, oh que ovo, belo ovo...
    Este ovo tinha uma ave...
    Esta ave tinha uma pena...
    Esta pena era da flexa....
    Esta flexa tinha um arco...
    Este arco era do índio...
    Este índio tinha uma índia, oh que índia, bela índia, ai ai ai que amor de índia...
    A índia do índio, o índio do arco, o arco da flexa, a flexa da pena, a pena da ave, a ave do ovo, o ovo do ninho, o ninho da folha, a folha do broto, o broto do galho, o galho da árvore...
    E a árvore da montanha olêiaô, e a árvore da montanha, olêiaô...

    CUMBAIÁ

    Cumbaiá, Senhor cumbaiá (3 vezes)
    Oh Senhor, cumbaiá

    Alguém chora aqui, cumbaiá ...
    Alguém reza aqui, cumbaiá ...
    Alguém canta aqui, cumbaiá ...
    Alguém ri aqui, cumbaiá

    A VIAGEM

    Eu vim de longe pra encontrar o meu caminho
    Tinha um sorriso e o sorriso ainda valia
    Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei
    Mas eu cheguei
    Eu vim depressa, eu não vim de caminhão
    Eu vim a jato no asfalto desse chão
    Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei
    Mas eu cheguei
    Eu vim por causa daquilo que não se vê
    Vim nu, descalço sem dinheiro e o pior
    Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei
    Mas eu cheguei
    Eu tive ajuda que você nem acredita
    Deu-me a esperança de chegar até aqui
    Me decidi eu vou andar,
    Eu vou andar.

    HINO ALERTA
    (Letra e Música de Benvenuto Cellini)

    Alerta, ó Escoteiros do Brasil, alerta!
    Erguei para o ideal os corações em flor!
    A mocidade ao sol da Pátria já desperta,
    A Pátria consagrai o vosso eterno amor!
    Por entre densos bosques e vergéis e floridos,
    Ecoem nossas vozes de alegria intensa!
    E pelos campos afora em cânticos sentidos
    Ressoe o hino ovante à nova Pátria imensa!
    Alerta! Alerta! Sempre Alerta!


    Um, dois! Um, dois!
    Ra-ta-plan! Do arrebol!
    Escoteiros vede a luz
    Ra-ta-plan! Olhai o sol
    Do Brasil que nos conduz.


    Unindo o passo firme a trilha do dever,
    Tendo um Brasil feliz por nosso escopo e norte
    Façamos o futuro em flores antever
    A nova geração jovial, confiante e forte!
    E se algum dia acaso a Pátria estremecida,
    De súbito bradar: Alerta aos Escoteiros,
    Alerta respondendo, à Pátria a nossa vida
    E as almas entregarmos iremos prazenteiros!
    Alerta! Alerta! Sempre Alerta!


    Um, dois! Um, dois!
    Ra-ta-plan! Do arrebol!
    Escoteiros vede a luz!
    Ra-ta-plan! Olhai o sol
    Do Brasil que nos conduz.

    CANÇÃO DO SÊNIOR

    (Refrão)
    Temos 15, 16, 17 anos
    O futuro é nosso, vamos prosseguir
    Vemos longe a brilhar a nossa estrela Dalva
    Quando se é jovem não se pode desistir

    Marchar avante, e sempre avante,
    Por sobre a terra, pelos ares e pelo mar
    Continuando se os outros param
    Sorrindo mesmo se há vontade de chorar
    Não sentir fome, não sentir sede
    Ter persistência, paciência e resistir
    Ser mais que humano, querer por dez
    E conquistar a nossa meta no porvir

    (Refrão)

    A humanidade busca a verdade
    Pela ciência, pelo estudo e o saber
    E a mocidade é a como a flecha
    Que vai do arco até o alvo sem temer.
    A fé nos guia, coragem temos
    Temos amor pra dar
    aos outros, ajudar
    E o que é mais fraco,
    Mas nosso irmão
    E vamos juntos o sucesso conquistar